9 de abril de 2008

Tempestade?!

Não é que o tempo esteja nublado.
Meu coração está nublado.
Guarda-chuvas da emoção?
Pra quê?
Não há barreiras que resistam à tempestade dos meus sentimentos;
Ainda que disfarçados... Perfuram o céu, as nuvens, cobrem a superfície do asfalto de minha alma: encharcada e lamacenta.
Tenho em minhas mãos o “sopro do vento”, mas não sei o que fazer com isso.
Pra que servem todas as abstrações?
Nunca sabemos o que fazer com elas. Pra quê haveria eu de saber?
Ao final é tudo chuva. Ao final tudo transborda. E afoga a alma e o resto...