8 de maio de 2008

Minha poesia não tem eira nem beira
Vive vagando desleixada por aí
Não se importa se é Lá ou Mi
Vive perdida em sua própria melodia.
Cai e levanta-se em versos uníssonos, graves
Melancólicos... de um exaustivo ir e vir
Cansada de ser sem caminho .
Nada a prende, ninguém a enlaça
Traça sua própria sina
Faz-se de menina e
Mulher, moleca, louca...
Minha poesia dispensa a linearidade
Prefere o delírio, o sem-sentido, o insesato.
Cambaleia consigo mesma
Gatuna, serelepe, arteira,
Calúnia de palavras soltas.
Sem eira nem beira...

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