3 de janeiro de 2008

Se eu pudesse, viveria em uma camarata em que pudesse transformar em máquina do tempo.
Converteria CD em VHS, PC em lápis e papel, Coca-cola em mel.
Transfomaria MP3, 4 ou 5 em livro, lixo em artesanto, brigas em teatro...
E seria assim: o rústico, o simples.
O utópico sem medo de ser utópico.
O mundo está seco, muito prático, muito plástico... Trágico!
Se eu pudesse, seria assim, pra todos.
Mas eu não posso.
Quanta utopia!
Quão utópico! E plástico...
A música rola solta
Eu me sinto solta
Soltos estão meus pensamentos
Só não sei o que fazer disso só.

A música está lenta e leve
E sendo assim levada, fico também leve
Estando assim sigo e sugo meus momentos
Só não sei o que fazer disso só.

Há música, há solidão.
Ah, música! Ah, solidão!
O que fazer disso só?

Com música,
Com solidão,
E só?
Só.

Tempos modernos: não do Chaplin; os meus...

Na rua aonde eu moro não tem barulho de bola
Não tem amarelinha
Não tem pique- "isso"
Pique-"aquilo"
Não tem ciranda,
Elástico,
Rouba-bandeira...
Na rua aonde eu moro não tem barulho humano,
Não tem...