3 de abril de 2007

Brilho de estrelas flutuantes

Brilho de estrelas flutuantes no espaço aberto do meu pensar. São estrelas em tons amarelos, rosas e cinzas. Iluminam as idéias toscas e parcas que sondam, não somente os sonhos, mas os sons... Às vezes, parecem barcos, pois não mais flutuam no céu, mas sim no mar dos meus pensamentos, que lutam entre si e criam ondas, ferozes e saudosas...
Brilho de estrelas flutuantes... E essa dor dissimulada que é viver. E essa grande incompreensão do mundo... Mundano... Um imenso e intenso girar de olhos despreocupados e virar de páginas inacabadas. Olhos alheios ao mundo e ao modo. Páginas vazias...
Brilho de estrelas flutuantes... Sentido? Não, nenhum, grata! Só uma tristezinha com gosto de domingo à noite que contagia as palavras. Pois estas saem sem premeditação; escoam: lanço de um cérebro em náusea.
Brilho de estrelas flutuantes... Tontura...

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